Um dos mais potentes alucinógenos tem em sua defesa artigos e pesquisas publicados confirmando o fato.
A discussão esta ganhando espaço nos dias de hoje. Segundo pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, foram feitos seis estudos nos anos 60 e 70 com pessoas que consumiram LSD enquanto se afastava do álcool.
O resultado foi que o índice de abstinência foi de 59% entre as pessoas que ingeriram LSD, do outro lado 38% no grupo de controle, em um terceiro, os que receberam a dose da droga psicodélica mostraram 15% mais chances de se manter sóbrios seis meses pós tratamento. Sendo mais especifico, os neuro cientistas colocam que: o LSD mantém com clareza e percepção de suas ações, além de ter uma visão sobre si mesmo e de seus problemas de outra forma, e assim foi testado e comprovado em dependentes do álcool. A estratégia de redução de danos em dependentes do álcool é clara. Os cientistas estão tendo atenção, e o uso terapêutico da droga pode ser revisto.
A grande dificuldade de estudar drogas psicodélicas ainda é a resistência de universidades e industrias farmacêuticas para financiar as pesquisas.
O uso recreativo de drogas está sendo cada vez mais procurado, precisamos avaliar em quais pontos podemos evoluir com isso.
Referencias:
O LSD tem papel direto em alguns formadores de opinião da cultura e da ciência que utilizaram a droga para uso recreativo:
John Lennon: Cantor e compositor. Homenageou Leary LSD em musicas como "Come together" e "Day tripper". Fez também"Lucy in the sky whit diamonds" considerada um Hino, foi feita sob o efeito do acido.
Francis Crick: Cientista. A ideia de que o DNA era um estrutura de dupla hélice, proposta em 1953 lhe rendeu o Nobel de 1962, surgiu em uma alucinação da LSD.
Aldous Huxley: Escritor. Seus livros "As portas da percepção" e "Céu e Inferno" descrevem suas experiências com alucinógenas. Seu ultimo pedido foi uma LSD. Nos anos 50 e 60 era liberado para uso medico. Será que teremos uma nova liberação? E se houver, estaremos aqui ainda para viver isso?
Fontes:
Autor: Leonardo Kanopf
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